Este blog foi pensado por mim, Daniel Chaves, no contexto de uma disciplina, História Contemporânea II, na Universidade Federal do Amapá, em 2013, a partir da ideia de que blogs poderiam ser espaços de debate, reflexão e até mesmo de avaliação discente. Depois de algumas sessões/postagens dos meus alunos, pensei: "bom, acho que também vou participar". E cá estou junto a eles, participando da blogosfera. Vamos juntos!

17.12.13

Algumas ferramentas do Século XXI: Prezi + Drive

Para dar continuidade a uma das forças-motrizes deste Blog - a discussão sobre Novas TICs -, gostaria também de compartilhar com os(as) meus(inhas) discentes e com os(as) leitores(as) deste Blog algumas ferramentas que podem ser de utilidade para fins didáticos e paradidáticos. Respectivamente: o programa/software chamado Prezi (www.prezi.com), e o Google Drive (www.drive.google.com), um serviço/sistema de armazenamento em Cloud Computing para uso costumeiro. 

Mas qual é a importância destas duas ferramentas para fins discentes/docentes em sala de aula, e além?

A primeira opção é uma boa oferta, inclusive alternativa ao nada bom e já velho Powerpoint - cuja capacidade ilustrativa dá sinais de desgaste em sala de aula. O cansaço do público espectador já virou até mote para piadas e uma certa impressão de cansaço: "ih, lá vem aquele monte de texto nos slides, vou brigar para não 'boiar' dessa vez". Ainda que existam boas formas de driblar os clichês do programinha da Microsoft, que não acompanhou a desconstrução das linearidades unívocas do protótipo narrativo da internet 1.0, é possível avançar além do paradigma sequencial do ppt e ir a uma direção nova, descentralizada, capaz de ir além da dimensão horizontal da década de '90 e mergulhar em loops, zooms e torções do conteúdo que impressionam e cativam a atenção do público. 

Vejam abaixo o video, bem ilustrativo sobre o que pode ser feito no Prezi:



Já no caso do Google Drive, a ideia é ter um repositório online (ou seja, é o fim do mundo para os pendrives e os CDs, que se juntam aos disquetes no inferno dos hardwares) para arquivos de qualquer tipo. Neste caso, após fazer a operação de enviar tais arquivos - ou até pastas! - para armazenamento, operação esta chamada de upload (que como um bom leitor perceberá, é o oposto de download), torna-se possível acessar tais arquivos, e até mesmo compartilhar tais formas de acesso, com o público. Este público, por sua vez, pode ser selecionado: é possível compartilhar - vejam, compartilhar não significa alterar, mas significa acessar - tais informações através de pastas com convidados, com os conhecedores do endereço eletrônico de acesso, ou ainda torna-lo público... e se for o caso, não compartilhar com ninguém, servindo como o finado pendrive - só que agora em uma versão virtualizada, com materialidade zero. As funcionalidades para sala de aula são várias, mas em especial a redução de custos com fotocópias (que em muitos casos tem problemas de direito autoral, lembremo-nos), a criação de um espaço onde trocam-se informações, mensagens e arquivos instantaneamente (variando o grau de acesso e a existência ou não de moderadores), e ainda a perspectiva de poupar a materialidade da leitura, o que não só economiza papel celulose e tinta como ainda permite que qualquer ponto de acesso com internet, esteja onde estiver, crie condições para o contato com o conteúdo. 

Na nossa disciplina em questão, História Contemporânea II, em 2013, já utilizamos a ferramenta, vejam só no link: https://drive.google.com/folderview?id=0B0mIvNPHDoSzY1FfSVRVTnVrQUE&usp=sharing

Antes de terminar esta postagem de compartilhamento de experiências, é importante fazer também algumas advertências do Ministério do Bom Senso: o uso de tecnologias não é, e nem pode ser, uma forma de superar a experiência presencial do bom e velho debate em sala de aula. São formas de complementar e amparar a atividade letiva de aprendizagem, caros(as) leitores(as)!

Obrigado por mais uma visita, pessoal. Bom estudo!

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Recomendações da minha biblioteca para você:
* "Comin' home baby", de Herbie Mann
"Os novos movimentos sociais e a pluralidade do Social", de Ernesto Laclau